A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou a penalidade de demissão por justa causa a um ex-dirigente da Caixa Econômica Federal (CEF), após investigações confirmarem práticas de assédio moral e sexual durante os anos de 2021 e 2022. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 22 de novembro de 2024.
As violações ocorreram nas Vice-Presidências de Estratégia e Pessoas (VIEPE) e de Logística e Operações (VILOP) da Caixa, sendo denunciadas por meio do canal Contato Seguro, ferramenta destinada a receber relatos de irregularidades. As acusações apontaram perseguições a empregados, destituições de funções sem justificativa e reiteradas práticas de assédio sexual.
Apuração e Conclusões
Dada a gravidade das denúncias e a relevância do cargo ocupado, a investigação foi conduzida pela Corregedoria-Geral da União. O processo concluiu que o assédio moral envolvia ações como tratamento desrespeitoso, humilhações frequentes, ameaças e constrangimentos no ambiente de trabalho. Por outro lado, o assédio sexual se manifestava por meio de elogios inadequados, insinuações de cunho sexual e convites insistentes, criando um ambiente de intimidação e desconforto para as vítimas.
Repercussões e Compromisso Institucional
A decisão reforça o compromisso da CGU com a criação de um ambiente de trabalho respeitoso e a adoção de medidas rigorosas contra condutas abusivas, especialmente aquelas incompatíveis com os valores institucionais. O caso também ressalta a importância de ferramentas como canais de denúncia e investigações criteriosas para prevenir e combater violações no ambiente corporativo.
Este episódio serve como exemplo da necessidade de vigilância e ação firme em relação a práticas que desrespeitam a ética e os direitos dos trabalhadores, reafirmando a responsabilidade das instituições públicas na garantia de condições dignas para todos.